Infantário

Vila Verde

Há 25 anos o Infantário de Vila Verde apenas tinha 3 salas de Jardim de Infância, um berçário, uma sala dos 12 aos 24 meses e 1 sala dos 24 aos 36 meses. Era um espaço sombrio, as paredes estavam protegidas com corticite. Nas salas havia poucos materiais e danificados. Foi só uma questão de tempo. Depressa se assistiu ao crescimento e requalificação dos espaços.

Foi criada a Creche 2 para acolhimento de 60 crianças. Também nasceu um projeto de criação do edifício da Pré-escola, com capacidade para 50 crianças. A requalificação da creche 1 e do jardim de Infância não demorou muito. Os espaços foram ampliados e foram criadas mais salas de creche, com o reaproveitamento dos espaços desperdiçados. O infantário ganhou amplitude. O corredor e as salas de cor branca deram mais luz e tornaram os espaços mais acolhedores e estimulantes.

Em 1999, a Santa Casa assinou um acordo de cooperação com a Associação Criança, sob a coordenação da Professora Júlia Oliveira Formosinho da Universidade do Minho. Este protocolo contribuiu para a melhoria das práticas pedagógicas, com a formação em contexto de trabalho. Nos dias de hoje, assistimos a um grande crescimento em termos de resposta de creche que passou para uma capacidade de 222 crianças entre os 4 meses e os 36 meses de idade e na educação pré-escolar para 175 crianças entre os 3 e os 5/6 anos de idade.

Se em termos de infraestruturas se assistiu a uma grande evolução na resposta, também se verificou o desenvolvimento da qualidade com o recrutamento de Educadoras de Infância para as salas de creche, bem como de Técnicos Superiores para o desenvolvimento de Atividades de Enriquecimento Curricular para a Educação Pré-Escolar. O serviço de psicologia também veio ajudar os pais e as educadoras a melhorarem a qualidade de desempenho face ao aumento crescente de crianças com Necessidades Educativas Especiais.

“Caso de Sucesso”

Temos o registo de um caso de grande sucesso com uma criança diagnosticada com Síndrome de Costello. A criança frequentou as salas de creche e, aos 3 anos de idade, iniciou o pré-escolar. Este utente foi alimentado por PEG durante algum tempo e os médicos acreditavam que este processo iria ser de longa duração. Iniciou-se um processo de alimentação com sopa sem recurso à PEG. Foi um pro- cesso muito complexo, mas de grande sucesso, uma vez que os médicos não acreditavam que fosse possível a criança evoluir de forma tão rápida. Mas, na verdade, a evolução desta criança foi um desafio para a educadora e para os pais.

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